Sempre fiquei intrigado com o termo “análise didática”, que se dizia como fundamental para a formação psicanalítica. Imaginava que o candidato seria analisado, e seu didata lhe explicaria os conceitos analíticos que se aplicavam a seu caso.
Depois, na minha própria formação, descobri que não era nada daquilo. Era uma psicanálise pessoal regular, só que feita por um psicanalista didata (um título outorgado pela sua instituição de origem).
Pois acabei inventando um jeito de ensinar psicanálise muito baseado naquela minha primeira compreensão do termo: meu orientando/aluno tem uma hora semanal para me falar de seus dramas, de seus sintomas, de sua história, e eu, em vez de tratá-lo, mostro como a teoria psicanalítica se aplica a ele e a seus eventos psíquicos. Indico a bibliografia relacionada. Ele aprende psicanálise na própria pele.
Apresento aqui alguns deles, uns interessados em se formar psicanalistas clínicos, outros em conhecer teoria psicanalítica. Seus endereços de Instagram (quando os há) vêm em parênteses, logo a seguir do nome:
Eduardo Affonso (@eduardo_alves_affonso); Renato Capper; Lucas Peccin (@lucaspeccin); Samuel Fernando (@samuel_fernando33); Pedro Buarque Bisaglia (@pedrobisaglia); Guilherme Veiga; Gustavo Wong (@gustavowb_); Claudio Kuyven (@claudiokuyven); Daniel Vicente(@daniel_vicente_psi); Fernanda Wainer (@nacasadananda); Stella Veiga.