“Reparei que o Freud da capa está usando um tablet. O que isso diz sobre o livro?”
Francisco Daudt: Bom, além de se referir às mídias sociais, ela fala da minha tentativa de escrever um livro para quem está acostumado a ler telinhas: textos curtos e objetivos, respondendo a perguntas idem.
E Freud é uma inspiração, pois ele sempre escreveu em língua de gente (ok, de gente alemã, e às vezes seus tradutores o complicaram), baseado no espírito de que clareza e transparência ajudam a separar verdade de enganação.
Por fim, a arte de Tita Berredo colocou na telinha do tablet uma pergunta sobre o que é o Ego, e isso tem tudo a ver com o livro: a valorização do indivíduo, do nosso Eu, que não precisa reverenciar virtudes e ídolos no Superego, mas pode bem se apropriar deles como coisa boa para a vida.
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