Na ciência, o erro faz parte do jogo. As hipóteses podem estar erradas; os processos podem conter erro. No primeiro caso, elas serão descartadas. No segundo, eles serão corrigidos.
Na psique, o erro corre sério risco: causar culpa. O sentimento de culpa pode ser a danação do erro, por excesso ou por falta: ou o erro é varrido para debaixo do tapete, pois sua admissão seria devastadora; ou o erro se torna drama, é um horror, e põe tudo a perder, pois se joga o bebê fora junto com a água do banho. Nada se corrige e nada se aproveita.
É preciso, pois, valorizar a utilidade do erro (como na ciência)... separando-o do sentimento de culpa.
Ou seja, não é “ah, desculpa, tá?” É, sim, "foi erro meu, e vou consertar”.
A CRIAÇÃO ORIGINAL - A TEORIA DA MENTE SEGUNDO FREUD
Disponível em: https://7letras.com.br/livro/a-criacao-original/
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