(Publicado em 31 de janeiro de 2012)
Há quase cem anos, Freud perguntou: “Afinal, o que as mulheres querem?” Existe resposta para isto hoje?
Existe. Se Freud estivesse mais em contato com Darwin e seu entendimento da natureza humana, poderia responder a sua famosa pergunta, mudando seu foco. Em vez de “mulheres, pessoas”, perguntaria: o que querem seus genes? “Querem” casar, mesmo as casadas, porque seus genes “querem” um marido melhor, mais inteligente, bonito, mais bem sucedido, que possam provê-las, e a sua prole, de maneira melhor, legando genes mais inteligentes, capazes, e melhor reprodutores. Um exemplo disso são as “marias-chuteiras”, que perseguem os jogadores de sucesso em busca de um sêmen (principalmente hoje, com os testes de DNA) que lhes dêem filhos e sustento de boa qualidade. Isto vale para as que se entregam aos pop-stars famosos, o “golpe-da-barriga”. Pelo critério de seus genes, as mulheres querem ser protegidas, mantidas e alimentadas pelos homens, pois têm o ônus de cuidar de suas proles, o que já é muita coisa.
Outra coisa é considerar a mulher como indivíduo. Haverá muitas que desejam ser ótimas companheiras, cooperativas. Outras não querem filhos. Outras que querem ficar solteiras e se destacar como executivas bem sucedidas. Algumas que querem adotar crianças, para o bem delas e das crianças. As que querem uma “produção independente”, para não terem a influência de um pai indesejável. Mas, lembrem-se, a pressão da mãe natureza é muito grande.
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